quinta-feira, 7 de abril de 2011

Soneto do Despranto


Soneto do Despranto


E arde o sol ao rosto deste
Desgraçado, que vida em pranto,
Sem ter esperança que possa-lhe
Desvirtuar todo este manto.

Em quanto espera lua chegar,
Assaltar toda essa mágoa
Intrínseca ao foco no olhar,
Ponderado ao modo de andar.

Quando este devaneio cessar,
Livre calma alma se tornará,
Feliz de novo estar a sonhar.

E arde o sol ao rosto deste
Graçado, por andar sobre este
Passado estorvo desgraçado.



                                                       Por Pedro Nunes Rodrigues

Um comentário:

  1. Fico feliz por ver mais um post seu, continue escrevendo nao desperdice esse talento !! ;)

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