sexta-feira, 31 de julho de 2009
Pulha Veneno Profano
Já era fim de tarde. O crepúsculo já dominava o céu que custava a se por. O sol já num era visivel em nenhuma das direções e as estrelas começavam a brincar e dançar cintilando seu brilho na noite que surgia a cada segundo. Era num pequeno morro de vegetação graminea que o velho carvalho aparecia no topo. seu tronco grosso e seus velhos galhos suportavam o tempo se tornando firmes e resistentes. As cordas estavam amarradas em galhos grossos, talvez para que a solitária árvore não precisasse sofrer mais. O banco estava ali, suspenso e balançante suportando o peso. A escuridão já era plena. Dois corpos quebravam a inercia de seus movimentos sentados focando o céu tocar o ponto do horizonte sem nenhum som.Apenas os grilos encantavam aquele momento. Em um lento instante, traços firmes de um rosto se virava para o lado e de seus lábios em movimento palavras foram pronunciadas em um baixo tom, quase inauditivel. O outro rosto se virou e aproximou seus traços finos e um tanto delicado e em instantes lábios estavam juntos. O doce veneno frenético envermelhado de paixão. Se separavam após segundos e o horizonte voltava a ser fitado pelos olhos que choravam ao se beijar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário